01 de novembro, de 2025 | 08:40

Vale do Aço tem queda expressiva nas internações por dengue e chikungunya

Gil Leonardi/Imprensa MG
Dados de internação por doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti são disponibilizados pelo SUS Fácil MGDados de internação por doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti são disponibilizados pelo SUS Fácil MG

A região de saúde do Vale do Aço experimenta uma queda no número de internações por arboviroses urbanas em 2025, comparado a 2024. Conforme dados atualizados nesta sexta-feira (31/10) pelo SUS Fácil MG, até o dia 10/10 haviam sido registrados 49 casos de internações, contra 421 no ano passado, uma queda significativa de 88,36%.

Os dados que constam em um painel administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) ainda apontam que neste ano 43 notificações foram provocadas por dengue, ou seja, 88,36%. Outras 2 notificações foram por febre hemorrágica em decorrência de agravo da dengue, e 4 por chikungunya.

Também é possível observar que em todo o estado a curva de internações diminuiu em relação ao ano passado. Ainda comparando o macro, somando dados de 2024 e 2025, até o momento, o Vale do Aço é o território mineiro com menor índice de internações, com 470 casos.

Casos na SRS Coronel Fabriciano
Os 35 municípios que correspondem à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano somam, até o momento, 3.172 casos de dengue, com nenhuma morte registrada. Ipatinga, com 1.272 registros, lidera as notificações. Em seguida aparecem Coronel Fabriciano (696), Inhapim (217), Timóteo (195) e Santana do Paraíso (152).

Em relação à chikungunya, são 905 registros, com uma morte computada em Coronel Fabriciano e Ipatinga, cada. A maioria dos casos também são nas duas cidades: 360, em Ipatinga, e 320, em Coronel Fabriciano. Timóteo e Santana do Paraíso têm 81 e 36 notificações, respectivamente.

Vírus
A dengue é causada pelo vírus dengue (DENV). Até o momento são conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. No Vale do Aço a circulação maior é do DENV-1 e em menor escala DEN-2. Não há registro de circulação dos outros vírus neste ano.

Principais focos encontrados
Os governos municipais afirmam que o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) mostra que a maioria dos criadouros do mosquito está localizada dentro das residências, em recipientes que acumulam água parada. Os depósitos mais comuns foram encontrados em vasos de flores, tanques, piscinas, ralos, caixas d’água, frascos com água, garrafas fazias, lixo, balde e vaso sanitário.

Neste cenário, sobretudo, próximo ao início do período chuvoso, a conscientização da população sobre as arboviroses, seus sintomas e medidas preventivas é fundamental para reduzir a propagação das doenças e minimizar os impactos na saúde pública.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário