11 de novembro, de 2025 | 08:00
Brincadelê leva leitura, arte e imaginação às escolas de Belo Oriente e Naque
Geniane Vieira/Divulgação
Projeto patrocinado pela Cenibra transforma o ambiente escolar, aproximando crianças e jovens do mundo dos livros
Projeto patrocinado pela Cenibra transforma o ambiente escolar, aproximando crianças e jovens do mundo dos livrosAs escolas públicas de Belo Oriente e Naque vivem dias cheios de imaginação, literatura e alegria com o Brincadelê Brincadeiras e Incentivo à Leitura nas Escolas, um projeto que transforma o espaço escolar em um verdadeiro território de arte e leitura. O Brincadelê é patrocinado pela Cenibra, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, com apoio do Instituto Cenibra, Instituto Amarelo e das Prefeituras de Belo Oriente e Naque, produção da Criativo Produções e realização de Talyne Godoy e Ministério da Cultura do Governo Federal.
A iniciativa, que começou em 17 de setembro na Escola Municipal Infantil Lua de Cristal, em Belo Oriente, já passou por nove escolas das duas cidades, levando contação de histórias, teatro, brincadeiras e oficinas literárias que encantam estudantes e educadores.
O Brincadelê tem como propósito promover o hábito da leitura em escolas públicas, difundir a literatura infantil brasileira e aproximar alunos, professores e bibliotecas em experiências culturais vivas e gratuitas. Em Belo Oriente, o Brincadelê já animou as turmas da Escola Municipal Infantil Lua de Cristal, CMEI Tia Celeste Martins de Assis, CMEI Dona Lourdes, Escola Municipal Educação Criativa, Escola Municipal Hilda de Morais e Escola Municipal Bom Jesus do Bagre. Em Naque, as atividades chegaram às escolas Municipal Pequeno Príncipe e Municipal Pedro Fernandes Mafra.
A diretora Márcia Bragança, da Escola Municipal Hilda de Morais, celebra o impacto positivo da iniciativa no ambiente escolar. Foi um presente para nossas crianças. Elas ficaram encantadas com as histórias e brincadeiras de forma dinâmica e recreativa. O projeto trouxe um novo brilho para a escola e despertou ainda mais o interesse pelos livros e pela leitura. Espero que o projeto volte e traga ainda mais alegria, leitura e nos ajude a transformar a realidade das nossas crianças. Vocês são sempre bem-vindos em nossa escola”, disse.
Espetáculos e contações de histórias
A programação do projeto inclui apresentações teatrais e contações de histórias como Dona Baratinha” (com Dani Alves e Claudio Oliver), Fulô de Minas” (com Mari Antonaci, Jadiel Patrick, Dani Alves e Leila Cunha) e Mar de Livros” (com Mari Antonaci e Jadiel Patrick). Cada escola recebe uma rotina intensa de contações de histórias em sala de aula, brincadeiras lúdicas e apresentações abertas para toda a comunidade escolar, alcançando aproximadamente 1.840 crianças atendidas nesta primeira edição. A próxima etapa do projeto será no dia 11 de novembro, com atividades nas escolas Estadual Dom Hermínio Malzone Hugo e Municipal de Esperança, no Naque.
Daniela Alves, artista do DaMa Espaço Cultural, falou sobre a sua participação no projeto, destacando o privilégio de criar e ministrar uma oficina de contos clássicos para a primeira infância, em especial para alunos dos anos finais da Educação Infantil. A missão era duplamente importante porque acredito no poder dos contos, simplesmente contados, mas queria ampliar o olhar das crianças para que elas compreendessem, de forma orgânica, o conceito do termo Contos Clássicos, e porque, sendo a Talyne grande consumidora e apreciadora de literatura infantil, eu poderia contar com seu olhar especialíssimo, tão incrível quanto o olhar das crianças e mais preparado pedagogicamente que o meu”.
Ela conta que foi totalmente inspirada pelo Caixa cabeça”, projeto do Eranos círculos de arte, que esteve na programação do CCBB deste ano. Criei caixas com elementos dos contos tradicionais, os contos de fadas, com o objetivo de mostrar para os pequenos os elementos que fazem com que a gente chame um conto de clássico. E com as caixas desenhadas e os contos contados tudo virou uma grande diversão. Eu tenho muito orgulho quando consigo levar informação com cara de brincadeira, quer dizer, brincadeira que traz conhecimento sem ser didatista e conteudista”.
Ainda acrescenta que as crianças que passaram pela oficina, mesmo pequenas, além de se divertirem, ao final, tinham repertório para distinguir livros de contos clássicos na biblioteca.
Talyne Godoy, idealizadora do projeto, destaca a importância de iniciativas culturais dentro das escolas públicas. O Brincadelê nasceu do desejo de ver as crianças encantadas com os livros. Acreditamos que ler é também brincar, imaginar e criar novos mundos. Quando a escola se abre para a arte e a literatura, ela se torna um espaço mais vivo, afetuoso e inspirador”, comentou.
Para a Cenibra, investir em ações como o Brincadelê é uma forma de contribuir para o desenvolvimento humano e cultural das comunidades. Projetos como este fortalecem a educação e ampliam o acesso das crianças à cultura. Ao incentivar a leitura e a criatividade, ajudamos a formar cidadãos mais críticos, sensíveis e preparados para o futuro”, ressalta Edson Valgas, representante institucional da Cenibra.
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