19 de novembro, de 2025 | 09:11

Golpista se passa por advogada e causa prejuízo superior a R$ 60 mil a moradora de Timóteo

Imagem ilustrativa
Uma moradora do bairro Primavera, em Timóteo, procurou a Polícia Militar na terça-feira (18) após cair no "Golpe do Advgado", golpe sofisticado que envolveu falsa identidade, manipulação psicológica e movimentações financeiras fraudulentas. A vítima de 43 anos relatou ter perdido mais de R$ 60 mil após acreditar que conversava com sua própria advogada.

Segundo fontes da PM, a mulher informou à Polícia Militar que, na tarde de segunda-feira (17), por volta das 16h, recebeu uma mensagem no WhatsApp de uma pessoa que se identificava como sua advogada. O golpista afirmou que ela havia ganhado um processo judicial e que tinha valores a receber, chegando a enviar uma suposta cópia do processo.

Para reforçar a farsa, o estelionatário realizou até mesmo uma chamada de vídeo, alegando que a vítima deveria fazer uma “prova de vida” em todas as contas bancárias antes de receber o dinheiro. Com isso, passou a orientar a vítima a realizar diversas movimentações entre suas próprias contas, supostamente como parte do procedimento.

Logo depois, sem que ela percebesse, o criminoso conseguiu resgatar o FGTS da vítima, crédito que caiu em sua conta na Caixa Econômica Federal. Na sequência, exigiu que ela fizesse um PIX de R$ 13.810 para uma conta que seria do Tribunal de Justiça, garantindo que o valor seria devolvido.

Falso funcionário do Tribunal de Justiça entra em cena

O golpe continuou de forma ainda mais elaborada. Se passando por um funcionário do Tribunal de Justiça identificado como “Marcelo”, o estelionatário orientou a vítima a contratar um empréstimo no Nubank, no valor de R$ 12.974 dizendo que seria apenas uma simulação.

Após isso, ele ordenou que ela fizesse dois PIXs para sua própria conta no Sicoob, nos valores de R$ 7 mil e R$ 2.970. Em seguida, a induziu a realizar novos depósitos para outra suposta conta do Tribunal, nos valores de: R$ 3,8 mil, R$ 7 mil, R$ 2.970, R$ 10 mil, R$ 2, 3 mil e R$ 1,3 mil. Somando todos os valores, o prejuízo chega a R$ 62.824.

Após cumprir todas as orientações impostas pelo golpista, a mulher percebeu que o dinheiro não retornava e tentou novo contato com o suposto funcionário do Tribunal, sem sucesso. Nesse momento, entendeu que havia sido vítima de estelionato.

A vítima declarou que foi enganada o tempo todo, acreditando inicialmente estar falando com sua advogada e depois com um servidor do Tribunal de Justiça. A Polícia Militar registrou o fato e orientou a vítima para tentar recuperar os valores.
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