10 de dezembro, de 2025 | 10:11
PF investiga fraude de R$ 1,2 milhão na gestão de caixa escolar em cidade mineira
Órgão afirma que esquema fraudulento comprometeu o fornecimento da merenda escolar aos alunos de escola pública de São Gonçalo do Rio Abaixo
Divulgação
As investigações tiveram início após denúncia sobre o não pagamento de cheques emitidos para a compra de notebooks, devolvidos por insuficiência de fundos
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (10), pela Polícia Federal, a Operação Raiz do Problema, que investiga suspeitas de peculato e irregularidades na gestão da Caixa Escolar de uma escola estadual no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, no Médio Piracicaba.
As investigações tiveram início após denúncia sobre o não pagamento de cheques emitidos para a compra de notebooks, devolvidos por insuficiência de fundosOs policiais cumprem mandados de busca e apreensão relacionados a uma investigação sobre um esquema de desvio de recursos públicos da unidade de ensino.
Conforme divulgado à imprensa pela Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais, as investigações tiveram início após denúncia sobre o não pagamento de cheques emitidos para a compra de notebooks, devolvidos por insuficiência de fundos. Uma auditoria da Superintendência Regional de Ensino (SRE) constatou que recursos federais e estaduais foram indevidamente retirados das contas da Caixa Escolar sem qualquer comprovação de gasto.
Parte dos valores foi transferida diretamente para contas pessoais. Empresas também teriam recebido quantias significativas sem prestação de contas ou comprovação fiscal dos serviços, motivo pelo qual também foram alvo das ações de busca”, explica a nota da PF
Além disso, conforme informado pela Polícia Federal, o desvio de verbas causou prejuízos para a comunidade escolar, comprometendo o fornecimento de alimentação aos alunos. A situação chegou ao ponto de o município precisar doar gêneros alimentícios para evitar o desabastecimento temporário.
Divulgação PF
Documentos queimados - Diligências da PF mostraram que os endereços das empresas beneficiadas estavam fechados ou sem indícios de funcionamento regular
Documentos queimados - Diligências da PF mostraram que os endereços das empresas beneficiadas estavam fechados ou sem indícios de funcionamento regularA reprovação das contas referentes ao exercício de 2023 coloca em risco a continuidade dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o próximo ano.
Em apenas uma das contas destinadas à alimentação escolar, foram identificados mais de R$ 152 mil em despesas sem comprovação, incluindo R$ 107.500,00 transferidos à namorada do investigado.
Notas fiscais no valor de R$ 5.000,00, supostamente referentes à manutenção de computadores, foram consideradas fraudulentas após laudo técnico verificar que os equipamentos eram sucatas inservíveis”, acrescenta o órgão federal.
O investigado teria bloqueado o acesso ao sistema financeiro da Caixa Escolar e retirado os saldos restantes das contas após a visita da comissão de apuração.
Diligências da PF mostraram que os endereços das empresas beneficiadas estavam fechados ou sem indícios de funcionamento regular. Ao todo, o valor desviado, somando recursos federais e estaduais, ultrapassa R$ 1,2 milhão.
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Gildázio Garcia Vitor
10 de dezembro, 2025 | 11:59Desvios de verbas públicas dos caixas escolares das Escolas estaduais é tão antigo quanto eu, que são, em geral, de pequena monta, praticados pelo Diretor (a) e abafados pelos órgãos fiscalizadores competentes. Nesse caso especifico, o suspeito foi com muita sede ao pote: R$ 1,2 milhão é um valor que precisa da PF, afinal, são recursos da União, ou seja, Federais.
Depois, tem um monte de Professor Inucente que não entende porque a pessoa quer ser Diretor de Escolas estaduais e, pior. porque nunca quer largar o osso.”
Antonio
10 de dezembro, 2025 | 10:50O Brasil é cheio de bandidos e artistas, falta é xerife. kkkk”