23 de dezembro, de 2025 | 14:38

Módulo B de 2026 deverá ser um dos mais disputados da história

O Módulo B do ano que vem terá 12 equipes em dois grupos regionalizados: Chave B: Ipatinga, Aymorés (Ubá), Democrata (Sete Lagoas), Valério (Itabira), Villa Nova (Nova Lima) e Coimbra (Contagem). Grupo A: Guarani, Patrocinense, Mamoré, Caldense, Boa Esporte e Uberaba. A competição terá início no dia 30 de maio, com encerramento em 15 de agosto, conforme definido no Arbitral entre os representantes de clubes e a Federação Mineira de Futebol (FMF). Os times jogarão entre si nas respectivas chaves, em ida e volta.

Ao final desta fase, haverá as quartas de finais: 1º colocado geral x 8º colocado geral; 2º colocado geral x 7º colocado geral; 3º colocado geral x 6º colocado geral; 4º colocado geral x 5º colocado geral. Os jogos serão em ida e volta, com vantagem de dois resultados iguais para o que for melhor colocado na primeira fase.

Logo após, as semifinais, também em duas partidas, com o mesmo critério de desempate. Os dois vencedores subirão ao Módulo A de 2027 e farão a final em ida e volta. Caem para a Terceira Divisão os dois que somarem menor número de pontos na contagem geral.

Disputa acirrada
Além da tradição das equipes participantes – todos já disputaram o Módulo A e com certo destaque em determinadas épocas -, a competição terá um fator a mais que irá aumentar o seu nível de dificuldade: quase todos os jogadores e treinadores que atuarem na elite, entre janeiro e março, estarão disponíveis, fazendo com que os elencos estejam muito reforçados. Só não estarão jogando o Módulo B aqueles que estiverem atuando na Série D do Brasileirão ou que tenham se transferido para clubes de outros estados.

Equipes que tendem a investir mais para a competição, como Villa Nova (deverá se transformar em SAF, numa parceria com o Boston City, de Manhuaçu), Coimbra, Valério, Boa Esporte, Uberaba e Guarani, podem ser os principais adversários do Ipatinga na luta pelo acesso ao Módulo A de 2027.

Por ora, a diretoria ipatinguense está às voltas com a negociação para tentar se livrar o transfer ban da Fifa pela contratação do lateral Luizinho junto ao Nacional da Ilha da Madeira-POR, em 2006. São mais de R$ 2 milhões da “herança maldita” da SAF, que, somente resolvendo esta questão, terá como pensar em contratação da comissão técnica e montagem do elenco para a próxima temporada.