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26 de dezembro, de 2025 | 15:24

Saiba quais foram os seis golpes mais aplicados ao longo de 2025

O ano de 2025 foi marcado pela presença constante de notícias sobre golpes. Um levantamento do Serasa Experian mostra quais foram os seis golpes mais comuns no Brasil em 2025. A lista é condizente com as notícias quase diárias sobre variados tipos de estelionato.

Apesar das campanhas de conscientização e de novas tecnologias de segurança, o número de tentativas de fraude continua a crescer.

Segundo o Serasa Experian, o país registra quase três tentativas de golpe financeiro por segundo, o que evidencia um cenário preocupante. Além disso, as táticas usadas pelos criminosos estão cada vez mais convincentes e difíceis de identificar.

Principais golpes registrados em 2025


1. Golpe do falso advogado
2. Golpe da falsa central de banco
3. Golpes com Pix
4. Golpe do WhatsApp clonado
5. Golpe da venda falsa
6. Golpe do Pix errado

No golpe do falso advogado, criminosos se passam por profissionais de advocacia ou funcionários de escritórios. Eles usam nomes reais, fotos e até números válidos da OAB para dar credibilidade.

O contato, na maioria das vezes, ocorre por telefone ou WhatsApp, como foi esse caso noticiado nesta sexta-feira (26) pelo Diário do Aço. O criminoso afirma que a vítima tem direito a valores de precatórios, ações judiciais ou indenizações, mas, para liberar o dinheiro, é necessário pagar uma suposta “taxa de desbloqueio” via Pix.

A solicitação é totalmente falsa. O golpista se aproveita da expectativa de resolver rapidamente uma questão financeira e cria um ambiente de confiança. Em alguns casos, chega a apresentar documentos e protocolos falsos, reforçando a ilusão de legitimidade.

Jamais faça qualquer pagamento quando um suposto advogado entrar em contato informando que você ganhou uma causa. Se ganhou, você vai receber, e não pagar.

. Golpe da falsa central de banco

Esse golpe é um dos mais sofisticados e foi um dos que mais cresceram em 2025. O criminoso liga para a vítima usando um número idêntico ao do banco, técnica conhecida como spoofing, e afirma que há movimentações suspeitas na conta.

Com tom de urgência, o suposto atendente orienta o usuário a instalar um “módulo de segurança” ou a transferir o dinheiro para uma “conta segura”. No mês de outubro, o DA divulgou essa notícia. Esse é um exemplo do golpe.

Além disso, em alguns casos, o golpista pede que a vítima desligue a ligação e retorne para a central do banco. O detalhe é que a chamada é interceptada e redirecionada, mantendo o contato com os próprios criminosos.

A partir daí, solicitam senhas, códigos de autenticação ou dados pessoais, completando a fraude. O resultado é quase sempre o mesmo: prejuízos financeiros e vazamento de informações sensíveis.

Lembre-se de que os bancos nunca pedem senhas, códigos ou transferências
por telefone. Também não solicitam atualização de aplicativo nem enviam links aos clientes.

3. Golpes com Pix

Desde o lançamento do Pix, essa forma de pagamento instantâneo tem sido amplamente usada por criminosos. Em 2025, os golpes envolvendo Pix se diversificaram ainda mais. Entre os principais estão o WhatsApp clonado, a venda falsa e o Pix errado. Aqui está um exemplo de golpe do Pix.

4. Golpe do WhatsApp clonado

Nesse golpe, o criminoso se passa por um amigo ou familiar e envia mensagens pedindo ajuda financeira urgente. As conversas parecem legítimas, pois o golpista utiliza uma conta clonada, com foto e nome reais.

Frequentemente, a história envolve uma emergência, como acidente ou problema médico, para pressionar a vítima a agir rapidamente. Vários casos como esse foram noticiados ao longo do ano.

Com o avanço das ferramentas de inteligência artificial, esse golpe tornou-se ainda mais perigoso. Os criminosos conseguem criar deepfakes, clonando voz e imagem da pessoa e tornando a mensagem mais realista. O mesmo ocorre em outros tipos de golpe, como o do falso sequestro.

5. Golpe da venda falsa ou do intermediário

Outra fraude comum é a venda falsa. O golpista anuncia produtos atrativos, como eletrônicos e veículos, por preços abaixo do mercado, muitas vezes em sites e redes sociais. Assim que o pagamento é feito via Pix, o criminoso desaparece e o produto não é entregue.

Em muitos casos, o golpista entra em contato com o verdadeiro anunciante e avisa que uma pessoa irá ver o produto ou veículo colocado à venda. O golpe do intermediário na negociação de veículo foi frequentemente noticiado pelo jornal.

6. Golpe do Pix errado

Por fim, o golpe do “Pix errado” tem ganhado destaque. Nele, o golpista faz um Pix para a conta da vítima e, logo depois, entra em contato dizendo que o valor foi enviado por engano.

Em seguida, pede o reembolso para outra chave, diferente da chave original. Há também uma variação em que os criminosos pedem uma encomenda por telefone, alegam que transferiram dinheiro a mais e solicitam a devolução da diferença. Já houve diversos registros desse tipo de caso, conforme noticiado pelo Diário do Aço.
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