28 de dezembro, de 2025 | 10:12
Homem é morto a tiros dentro de casa no bairro Mangueiras, em Coronel Fabriciano
Um homicídio foi registrado na madrugada deste domingo (28), por volta das 4h, na avenida Maringá, no bairro Mangueiras, em Coronel Fabriciano. A vítima foi identificada como Wanderson Arcanjo da Cruz, de 47 anos.
A Polícia Militar foi acionada via Central com a informação de que havia acabado de ocorrer um homicídio no endereço. Ao chegarem ao local, os militares encontraram Wanderson caído ao solo, em decúbito dorsal, já sem sinais vitais, com várias perfurações provocadas por disparos de arma de fogo.
O Corpo de Bombeiros compareceu ao local e confirmou o óbito. A perícia técnica realizou os trabalhos de praxe, constatando 13 perfurações no corpo da vítima e recolhendo 11 cartuchos deflagrados de calibre 9 mm. Após os procedimentos, o corpo foi liberado para a funerária Memorial para o Posto Médico-Legal (PML) de Ipatinga.
Em conversa com a esposa da vítima, ela relatou que estava deitada com o marido quando ele percebeu um barulho do lado de fora da residência. Wanderson teria ido até a porta para verificar o que acontecia e, ao abri-la, foram ouvidos vários disparos.
Ao correr para a entrada da casa, a mulher encontrou o marido já caído e avistou uma pessoa saindo calmamente do quintal da residência. Segundo ela, o homem teria dito que não poderia permanecer no local.
A esposa da vítima também informou à polícia que possui um vídeo do momento dos disparos, no qual é possível ver apenas o homem caminhando para fora do quintal após o crime.
Comentários sobre matar a vítima
A PM apurou ainda que um indivíduo conhecido pelo apelido de HS” estaria comentando em bares que mataria Wanderson, além de levantar suspeitas sobre um homem identificado como Ítalo”, apontado como proprietário de drogas pelas quais Wanderson teria sido preso anteriormente.
Diante das informações, os policiais iniciaram rastreamentos e localizaram G.R.F., de 42 anos, que teria sido visto saindo da residência. Ele foi preso inicialmente como coautor do homicídio e conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos junto à Polícia Civil.
Alegação feita pelo suspeito detido à PM
Em sua versão inicial contada para a PM, G.R. afirmou que passou o dia com a vítima e que teria pedido a ela para comprar um maço de cigarros. Disse que foi até um bar na avenida Maringá e, ao retornar para entregar o produto, chamou Wanderson, que abriu a porta.
Nesse momento, segundo ele, de três a quatro pessoas usando máscaras teriam surgido e efetuado os disparos. GR. alegou que deixou o local caminhando por temer pela própria vida. A polícia, no entanto, destacou que ele foi visto vindo da mesma direção por onde teriam fugido os autores do crime.
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