31 de dezembro, de 2025 | 16:00
Do branco ao amarelo: superstições de Ano-Novo ainda estão presentes
Isabelly Quintão
Para quem acredita na força das cores, usar amarelo significa busca por prosperidade
Para quem acredita na força das cores, usar amarelo significa busca por prosperidade Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Vestir branco para atrair paz e usar amarelo em busca de prosperidade estão entre as superstições mais comuns no Ano-Novo em todos os lugares, e não seria diferente no Vale do Aço. Para aqueles que viajam, também vale pular sete ondas fazendo pedidos.
A avaliação é da terapeuta integrativa Maria Eduarda Vieira, moradora de Coronel Fabriciano, que atua há cinco anos com terapias energéticas, tarô e reiki. Em entrevista à reportagem do Diário do Aço, Maria Eduarda pontuou que a procura por rituais de limpeza energética aumenta no fim do ano, em razão da busca por renovação e por um ano melhor, e que, mesmo pessoas sem religião definida procuram esse tipo de atendimento.
Eduarda explicou que as cores usadas na virada carregam significados simbólicos. Pela cromoterapia, as cores emitem vibrações. Usá-las pode ser de grande valia, desde que a pessoa mantenha pensamentos positivos e confiança”, destacou. Para 2026, a terapeuta integrativa indica o vermelho. É um ano regido por Marte, ligado à energia, coragem, ação e força. Vale usar roupas, acessórios ou até esmaltes. Não há restrições”.
A terapeuta também orientou sobre o chamado Ano Pessoal”, calculado pela numerologia a partir do dia e mês de nascimento com o ano em questão, reduzindo o resultado a um número de 1 a 9.
Cada Ano Pessoal representa uma vibração específica e pode ser associado a cores simbólicas, usadas para harmonizar emoções, atitudes e decisões ao longo do ano. Por exemplo: Ano 1 fala de inícios (vermelho), Ano 5 de mudanças (azul-turquesa), Ano 7 de espiritualidade (violeta) e Ano 8 de prosperidade (dourado). Essas cores funcionam como um recurso simbólico de alinhamento energético e autoconhecimento”, explicou.
Respeito às tradições
Maria Eduarda também acrescentou que não vê erros nas práticas, mas alerta para a importância do respeito às tradições. Muitos seguem ensinamentos que religiões de matriz africana têm como fundamento, e mesmo sem conhecer, continuam repetindo. Está tudo bem fazer, não há mal, mas é interessante se informar para ser feito com respeito e sabedoria. As pessoas não buscam saber e seguem o que dizem por ser dito que é bom”, observa.
Entre as práticas mais curiosas, Maria Eduarda cita crenças populares como não usar roupa preta na virada, comer 12 uvas debaixo da mesa e uma prática mais recente: colocar uma nota de dinheiro dentro do sapato ou debaixo dos pés para atrair prosperidade”.
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