23 de março, de 2021 | 18:26

STF forma maioria por suspeição do juiz federal Sergio Moro no caso triplex

Reprodução de vídeo
Lula, no julgamento na Vara Federal em CuritibaLula, no julgamento na Vara Federal em Curitiba

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia mudou nesta terça-feira (23) o voto dela no julgamento que avalia se Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato em Curitiba, foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do triplex do Guarujá. Com a nova manifestação, a Corte formou maioria, de 3 a 2, para declarar Moro suspeito e anular as decisões dele relacionadas a Lula.

Em 2018, quando o tema começou a ser analisado, Cármen Lúcia havia acompanhado o relator do caso, Edson Fachin, ao se posicionar contra a suspeição de Moro. O ministro Nunes Marques se manifestou no mesmo sentido mais cedo, formando maioria a favor da manutenção das decisões do ex-juiz. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski expressaram a opinião contrária na sessão anterior, há duas semanas.

Cármen citou a condução coercitiva e a interceptação do escritório de advocacia da defesa do ex-presidente como fatos que influenciaram a decisão. Ela ressaltou que o voto dela se aplica somente nos casos que envolvem o ex-presidente e não pode ser estendido para todas as decisões de Moro.

"Todo mundo tem o direito de ser processado e julgado e ter um julgamento justo diante de um juiz ou de um tribunal imparcial", disse ela. "Não acho que o procedimento se estenda a quem quer que seja, estou tomando em consideração algo que foi comprovado pelo impetrante relativo a esse paciente nesta condição".

Mais:
Fachin anula condenações de Lula
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Comentários

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Anti Mico

23 de março, 2021 | 23:31

“A nossa esperança voltou!!!
Já não aguento mais este tal de MICO!!!”

"a Verdade Vencerá" Disse o Papa.

23 de março, 2021 | 21:42

“Sergio Moro nega autenticidade das mensagens, mas pediu desculpas ao Mamãe Falei por ter chamado o MBL de tontos nas mensagens.
A outra Procuradora, pediu publicamente desculpas à família de Lula pelos comentários de desprezo pela morte de parentes de Lula contidos nas mensagens vazadas. Agora os procuradores dizem que GM é Guido Mantega e não Gilmar Mendes. Engraçado que a memória deles só funciona para o que interessa. Diversas conversas foram confirmadas veracidade pelos elementos de imprensa junto aos citados em diálogos. O hackeamento é crime, mas a sentença do triplex sem prova, por perseguição política, não seria crime? Não foi Sergio Moro que disse em embargos que o ex-presidente não tinha recebida nenhuma vantagem indevida da Petrobras? Por que o TRF4 passou por cima disso? Era uma declaração do próprio juiz de que ele não era o juiz natural e portanto não poderia estar julgando o caso em Curitiba.

Mas não adianta ficar jogando perolas aos porcos, quando muitos não entenderam ou não quiseram entender até agora o que é Lawfare. Não entenderam por ingenuidade, falta de conhecimento ou má fé? Por que os fatos para análise está presente, mas não basta somente um juiz ser Constitucionalmente imparcial, o cidadão comum também tem obrigação de o ser.”

Paulo Cesar

23 de março, 2021 | 20:17

“Que a justiça seja feita a todos brasileiros e não a um so cidadão.”

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