29 de dezembro, de 2022 | 13:20

Alexandre Silveira é anunciado como ministro de Minas e Energia

O senador mineiro Alexandre Silveira (PSD) foi confirmado, nesta quinta-feira (29/12), pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como ministro de Minas e Energia de seu governo, que se inicia no próximo domingo, dia 1º de janeiro de 2023.

O Ministério de Minas e Energia (MME) é responsável pela criação e garantia das políticas públicas relacionadas ao uso sustentável dos recursos energéticos e minerais do país, com papel fundamental no desenvolvimento econômico brasileiro, estimulando inovação, tecnologia e sustentabilidade.

Servidor público de carreira, Silveira possui grande experiência em cargos no Executivo em cerca de 20 anos de vida pública, tendo sido diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no primeiro governo do presidente Lula, e secretário de Estado de Gestão Metropolitana e de Saúde em Minas Gerais.

Alexandre Silveira agradeceu a confiança do presidente Lula pela escolha de seu nome. Ele afirmou estar preparado para a nova missão e fez o compromisso de muito trabalho e dedicação em um dos ministérios mais importantes para o futuro do Brasil.

“É uma alegria muito grande e uma imensa responsabilidade dirigir uma pasta, convidado pelo presidente Lula, da maior importância para o Brasil e o mundo. É um momento onde se discute transição energética, utilização de biocombustíveis na composição dos combustíveis para diminuir o custo e, cada vez mais, melhorar a qualidade da energia e fazer a transição para uma energia mais limpa. O Brasil já é líder em energia limpa no mundo e nós, nestes próximos quatro anos, vamos nos tornar ainda mais referência neste setor”, afirmou.

Biografia Alexandre Silveira

Alexandre Silveira de Oliveira nasceu em Belo Horizonte em 15 de julho de 1970. É bacharel em Direito, técnico em contabilidade e concursado como delegado de polícia de Minas Gerais, tendo aposentado como delegado-geral.

Foi Coordenador-Geral da 6ª Unidade de Infraestrutura Terrestre do DNIT em 2003 e foi Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em 2004 e 2005.

Ex-deputado federal por dois mandatos, eleito nos anos de 2006 e 2010 entre os cinco mais bem votados do Estado. Foi Presidente da Comissão da Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em 2009; autor de vários projetos de lei e de emendas constitucionais, entre elas a PEC-412 que prevê autonomia funcional da Polícia Federal.

Foi secretário de Estado de Gestão Metropolitana (2011 a 2013) e Secretário de Saúde em Minas Gerais, em 2014.
Ainda em 2014, Alexandre Silveira foi eleito 1º Suplente de Senador, na chapa encabeçada pelo ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Em fevereiro de 2022, Alexandre Silveira tomou posse como Senador da República, assumindo o cargo em função da eleição de Anastasia para Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

No Senado, seu primeiro projeto de lei foi a PEC 01/2022, que aumentou o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) para R$ 600, dobrou o valor do vale gás e criou o voucher para caminhoneiros autônomos no valor de R$ 1.000 durante o ano de 2022.

Também teve destaque ao relatar a PEC da Transição, que garantiu o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600 e mais R$ 150 para cada criança de até seis anos. Além de garantir os recursos para o programa social, o projeto garantiu investimentos nas áreas da saúde, segurança e infraestrutura, entre outros.

Ainda foi o relator da Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 3,8 bilhões em recursos de maneira descentralizada para todos os Estados e Municípios do Brasil para garantir ações emergenciais voltadas ao setor cultural. Ainda foi autor da proposta que garante a recuperação do Patrimônio Histórico Cultural do Brasil.

Apresentou projetos importantes, como o que cria o 13º salário do Auxílio Brasil – o antigo Bolsa Família – e o que garante o pagamento desse benefício em dobro para as mães que criam sozinhas seus filhos.

Na área da segurança, foi autor do projeto que cria o crime de rixa em decorrência de eventos esportivos para punir com mais rigor aqueles que levam insegurança às ruas e aos estádios em dias de jogos. Foi relator do projeto de lei que proíbe o uso da tese de defesa da honra para atenuar penas e absolver autores de crimes de violência doméstica, especialmente o feminicídio. É presidente do PSD de Minas Gerais e secretário-geral nacional do partido.

(Com informações da assessoria do senador)