24 de janeiro, de 2023 | 14:23

Preso em Bom Despacho homem acusado de engravidar enteada de 11 anos em Santana do Paraíso

Uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Ipatinga, formada por quatro policiais militares e dois civis realizou esta semana a prisão de um homem de 46 anos no município de Bom Despacho, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. G.D. é investigado por suspeita de engravidar uma criança de apenas 11 anos de idade, crime praticado em Santana do Paraíso e noticiado pelo Diário do Aço. G.D. é ex-padrasto da vítima.

As investigações do Gaeco levaram ao endereço se encontrava o suspeito, foragido do Vale do Aço desde o mês de dezembro passado. Ele trabalhava em uma borracharia localizada à margem da BR-262, onde funciona também uma lanchonete. Este trecho da rodovia pertence ao município de Bom Despacho. Segundo os integrantes do Gaeco, G.D. morava e trabalhava naquele município.

Assim que a equipe do Gaeco descobriu o paradeiro do homem, os policiais viajaram para Bom Despacho afim de realizar a prisão do indivíduo, o que foi feito nesta segunda-feira (23/1). O investigado foi preso por força de um mandado de prisão preventiva expedido pelo Juiz de Direito Antônio Augusto Calaes de Oliveira, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga.

Uma equipe da PM de Bom Despacho foi acionada para conduzir o preso até à delegacia local. Posteriormente, o preso foi encaminhado ao presídio de Bom Despacho onde está à disposição da Justiça. O celular dele foi apreendido pelos integrantes do Gaeco para ser periciado.

Gravidez da criança foi descoberta em meados de dezembro

Conforme noticiado pelo Diário do Aço, o Conselho Tutelar acionou a Polícia Militar ao tomar conhecimento de uma criança que teria sofrido abuso sexual e estava grávida. O caso foi descoberto em 19 de dezembro, quando a mãe da vítima achou estranho o atraso na menstruação da filha. Além disso, a menina sentia muitas náuseas e fazia vômitos.

Ao ser realizado um exame de gravidez ficou constatada a suspeita. A menina alegou que ela foi “violentada pelo padrasto”. A PM tentou localizar o acusado, mas ele já estava separado da companheira havia 30 dias. A mulher não soube informar do paradeiro do suspeito, que passou a ser investigado. Ele responderá por estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009. A pena prevista para esse delito é reclusão e varia de 8 a 15 anos.