28 de janeiro, de 2023 | 11:22
Acusado de assassinato no bairro Jardim Panorama é denunciado por homicídio duplamente qualificado
O Ministério Público de Minas Gerais apresentou ao juízo da Vara de Execuções Penais, Cartas Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga, denúncia de homicídio duplamente qualificado contra T.N.G., de 22 anos, apontado como autor dos tiros que no fim de 2022 ceifaram a vida de Thalles Junio Gomes, de 29 anos.
Consta no inquérito policial, que respaldou a denúncia do promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, que em 18 de novembro de 2022, o denunciado matou a tiros Thalles Junio Gomes, crime foi praticado na rua Serra do Espinhaço, conforme noticiado pelo Diário do Aço à época. Um terceiro envolvido participou do crime.
O denunciado T.N., inclusive, tem passagens por outros crimes, dentre eles, tráfico de entorpecentes, furto consumado e porte ilegal de arma de fogo e munição. O MP pede também a decretação da prisão preventiva do denunciado, para que aguarde, encarcerado, o julgamento. Cita o MPMG que, em 13 de janeiro deste ano, o denunciado que já responde pelo homicídio e outros delitos foi flagrado portando arma de fogo.
O homicídio
O relatório do MPMG descreve que a vítima estava em via pública, ao lado de sua motocicleta, quando foi em sua direção outra motocicleta, conduzida pelo executor, T.N., que retirou o capacete e efetuou vários disparos contra a vítima. Em uma tentativa de escapar da morte, Thalles tentou correr, mas caiu mortalmente ferido com os tiros. Visando a conclusão do intento criminoso, o autor perseguiu o ofendido e o encontrando caído, desferiu mais alguns disparos na cabeça dele, consumando o delito”, enfatiza o relatório.
Conforme a investigação, a motivação do crime teve como pano de fundo ameaças perpetradas pela vítima contra um outro indivíduo, que reclamou com T.N. a ocorrência das ameaças. Evidenciou-se que o crime foi praticado por motivo torpe, na medida em que o denunciado matou a vítima porque ela estava ameaçando um conhecido do autor, destacando a repulsa da motivação”, afirma o representante do MP.
Para o promotor pesam também as qualificadoras: "recurso que dificultou a defesa da vítima" e "praticado com emprego de meio que resultou em perigo comum", já que o atirador efetuou disparos de fogo em via pública, colocando em risco vidas das pessoas da localidade. Além da condenação por homicídio duplamente qualificado, pede o representante do MP que o homicida seja condenado a reparar os danos materiais e morais causados pela prática do crime.
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Jakson
31 de janeiro, 2023 | 14:04Meus parabéns doutor Jonas pelo excelente trabalho que o senhor tem feito no vale do aço, doutor Jonas pessoa séria .”
Oliveira
29 de janeiro, 2023 | 16:25Limpeza!!! Bandidos eliminando bandidos!!!”
Canhotinho
28 de janeiro, 2023 | 22:57O Código Penal é a causa de todos os crimes!”