23 de dezembro, de 2021 | 05:37
Brasil já tem 32 casos confirmados da variante Ômicron
Registros foram encontrados em seis estados e no DF
Com informações da Agência BrasilDivulgação
A Ômicron foi classificada como uma 'variante de preocupação'. As primeiras evidências sugerem que ela oferece um risco elevado de reinfecção
A Ômicron foi classificada como uma 'variante de preocupação'. As primeiras evidências sugerem que ela oferece um risco elevado de reinfecção
Balanço divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Ministério da Saúde indica que foram registrados 32 casos no Brasil da nova variante do coronavírus, a Ômicron.
As infecções foram registradas em São Paulo (20), em Goiás (4), em Minas Gerais (3), no Distrito Federal (2), no Rio Grande do Sul (1), no Rio de Janeiro (1) e em Santa Catarina (1). Há ainda, segundo a pasta, 23 casos em investigação, sendo dois em Goiás e 21 no Rio Grande do Sul.
Em outros países
Por causa dos riscos, da nova onda da pandemia de covid-19, vários países europeus e os Estados Unidos anunciaram medidas restritivas e apontam para decisões mais severas para circulação de cidadãos e estrangeiros nos próximos dias e reforço ou ampliação da imunização de seus cidadãos.
Entre os países mais atingidos até agora, a Holanda decretou um lockdown que vai durar até meados de janeiro. Alemanha e Irlanda anunciaram novas restrições para tentar controlar a situação. Na semana passada, França e Reino Unido também já tinham anunciado medidas.
Fechamento de bares, clubes, jogos de futebol sem público, limitação do número de pessoas em reunião nos eventos de fim de ano e vigilância a pessoas que chegam de outros paises, além da exigência de comprovante de vacinas são algumas das medidas, que variam de país a país.
Qual o risco potencial?
O risco de internação hospitalar para pacientes com a variante Ômicron da covid-19 é de 40 a 45% menor do que os pacientes com a variante Delta, de acordo com um estudo publicado pelo Imperial College de Londres nesta quarta-feira (22).
"De maneira geral, encontramos evidências de redução no risco de hospitalização com a Ômicron em relação às infecções com a Delta, pesando todos os casos no período do estudo", afirmaram os pesquisadores, que analisou dados de casos confirmados por testes PCR na Inglaterra entre 1 e 14 de dezembro.
Os cientistas correm para responder perguntas sobre a virulência e gravidade da Ômicron para ajudar governos a responderem à variante, que se espalha rapidamente pelo mundo.
O estudo britânico segue um outro sul-africano divulgado nesta quarta-feira que descobriu que pessoas diagnosticadas com a Ômicron na África do Sul entre 1º de Outubro e 30 de novembro tinham 80% menos chances de serem internadas do que as diagnosticadas com outra variante no mesmo período.
Pesquisadores do Imperial College disseram que o risco de qualquer visita ao hospital com a Ômicron era entre 20 e 25% menor do que com a Delta.
Os cientistas acrescentam, no entanto, que as reduções em hospitalizações precisam ser consideradas levando-se em conta o maior risco de infecção com a Ômicron, devido à redução na proteção oferecida tanto pela vacinação quando pela infecção natural.
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