23 de março, de 2022 | 17:41
Servidores estaduais da educação mantêm greve
Decisão de prosseguir com o movimento foi aprovada pelos profissionais durante assembleia realizada na tarde desta quarta (23)
Luiz Rocha/Sind-UTE/MG
Trabalhadores da educação reunidos no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
Trabalhadores da educação reunidos no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
Na tarde desta quarta-feira (23), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou mais um encontro estadual no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
Durante a assembleia, os profissionais votaram pela continuidade do movimento grevista, que completou 15 dias nesta quarta-feira (23). O governo Zema não dialoga e os educadores de Minas Gerais definiram pela manutenção da greve”, afirmou a diretora do Sind-UTE em Ipatinga, Isaura Azevedo Carvalho.
A categoria mantém a reivindicação, ao governador Romeu Zema (Novo), do pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Atualmente, o piso é de R$ 3.845,63 para 40 horas semanais.
Trabalhadores da educação da rede estadual do Vale do Aço marcaram presença na assembleia. O próximo encontro estadual, segundo Isaura, está previsto para o dia 31 de março. "Temos um calendário de lutas aí que contempla uma vigília na Assembleia Legislativa acompanhando a tramitação de Projetos de Lei, a realização de atos locais e regionais em defesa do piso e de denúncia do governo Zema e a nova assembleia da categoria está agendada para o próximo dia 31 de março", pontuou.
Audiência de conciliação
Na segunda-feira (21), a direção do Sind-UTE/MG participou de audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) com representantes do Governo de Minas e apresentou uma proposta de recomposição salarial. Após a reunião, o sindicato publicou em suas mídias sociais, nota afirmando que o Estado não teve interesse em dar continuidade ao processo de mediação.
Durante a audiência, estavam presentes o desembargador Dr. Newton Carvalho, que presidiu a audiência, bem como o representante do Ministério Público, Dr. Júlio César Luciano, sendo que ambos, também insistiram com os representantes do Estado que avaliassem a proposta que estava sendo apresentada pelo Sind-UTE. No entanto, o governo demonstrou intransigência e se retirou da mesa de negociação. Agora, o processo retorna para o desembargador relator”, escreveu o sindicato.
Reajuste proposto por Zema
O governador Romeu Zema (Novo) anunciou em fevereiro um reajuste geral de 10,06% para todos os servidores do Executivo. O Projeto de Lei (PL) 3.568/22 foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O PL foi aprovado em 1º turno, na manhã desta quarta-feira (23), em Reunião Extraordinária no Plenário. A medida vale para os servidores ativos, inativos e pensionistas da administração direta e indireta do Estado.
Já publicado:
Pela segunda semana, professores da rede estadual mantêm reivindicação do piso salarial
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24 de março, 2022 | 20:02escola pública custa muito caro pelo que é capaz de entregar.
Por exemplo: as escolas que estão dando aula de "Tecnologia", alguns professores não tem formação em tecnologia.
fica aí a denuncia.
é muito melhor o governo pagar uma escola particular para os alunos carentes, na rede privada não tem greve. e os alunos aprendem mais com um custo mais baixo.
#quando é de graça o preço é o dobro”
Farias
24 de março, 2022 | 18:45Parabéns ao Jair. Aumentou o piso nacional e jogou a bomba nas mãos dos prefeitos e governadores, agora eles que corram atrás pra pagar os servidores. Dar aumento desse jeito até eu. Quero ver qual governador cara de pau vai dar palanque pro presidente depois dessa presepada.”
Ana
23 de março, 2022 | 18:13Com toda essa briga quem perde são somente nossos filhos ,governo verso professores a briga continua .Até quando as crianças vão pagar o pato!”