18 de abril, de 2022 | 18:43
Cabo PM é sentenciado a 17 anos e 6 meses de prisão por homicídio de missionária
Arquivo DA
Anelize Teixeira tinha 38 anos quando foi assassinada
Anelize Teixeira tinha 38 anos quando foi assassinada O Tribunal do Júri da Comarca de Caratinga decidiu, nesta segunda-feira, considerar o ex-cabo da Polícia Militar, Joel Fernandes Reis, de 43 anos, culpado pela morte da missionária Anelize Teixeira Monteiro, de 38 anos, ocorrida na noite de 16 de janeiro de 2007.
Levado a julgamento 15 anos depois do crime, o militar aguardará o resultado do recurso em liberdade, conforme decisão do Juiz de Direito que presidiu a sessão, noticiada neste domingo pelo Diário do Aço. A informação foi divulgada pelo advogado de defesa do réu, Silvestre Antônio Ferreira.
"Já recorremos, porque entendemos que a decisão de 4 a 3 foi contrária à prova dos autos. Aguardamos a ata subir para o Tribunal de Justiça, para apresentarmos as contrarrazões e, com certeza, o Tribunal irá levá-lo a um novo julgamento. Sustentamos a tese de negativa de autoria. Ele não praticou o ato", destacou o advogado em entrevista ao Super Canal.
O Conselho de Sentença reuniu-se no Fórum Desembargador Faria e Souza, em Caratinga, para o julgamento do ex-militar, denunciado pelo assassinato duplamente qualificado da missionária Anelize Teixeira Monteiro. O Diário do Aço também apurou que Joel Reis, antes lotado no 14º Batalhão da PM, em Ipatinga, já não estava mais na ativa. A acusação foi sustentada pelo Promotor de Justiça da Comarca de Ipatinga, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
Reprodução de vídeo
''Sustentamos a tese de negativa de autoria. Ele não praticou o ato", destacou o advogado Silvestre Antônio ao fim do julgamento hoje
''Sustentamos a tese de negativa de autoria. Ele não praticou o ato", destacou o advogado Silvestre Antônio ao fim do julgamento hoje O corpo da missionária foi encontrado no dia 17 de janeiro de 2007, quando pescadores viram o corpo boiando em um dos braços da Lagoa Silvana, na margem da estrada rural que dá acesso ao distrito de Cordeiro de Minas, no município de Caratinga.
O cadáver permaneceu sem identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga durante uma semana. Preocupados com o desaparecimento da missionária e informados sobre um corpo desconhecido no IML, familiares e amigos de Anelize se dirigiram ao IML e reconheceram o corpo da missionária.
O processo do caso da missionária teve início em Ipatinga, mas foi transferido para a Comarca de Caratinga, em razão da localidade onde o corpo foi encontrado.
As investigações da Polícia Civil chegaram ao investigado por meio de um taxista e dono de um lava-jato, que foi a principal testemunha do caso. Esse taxista acabou assassinado a tiros, em abril de 2010. Conforme apurado pela Polícia Civil, o militar e a vítima possuíam um relacionamento amoroso. Anelize acabou morta por estrangulamento recebeu um corte profundo no abdômen, o que a levou a morte. Posteriormente o corpo foi jogado na lagoa.
Já publicado sobre o caso:
Brutal assassinato de missionária vai a julgamento e cabo PM senta-se no banco dos réus
Cabo da PM é indiciado por morte da missionária Anelize
Taxista dono de lavajato, testemunha do caso da missionária Anelize é assassinato a tiros
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Curto e Franco
19 de abril, 2022 | 13:04“Mais que farofa mal feita essa justiça , jugar um assasino depois de tantos anos e deixar esse bandido em liberdade , parabens ao corporativismo .”
Justiça Seja Feita
18 de abril, 2022 | 20:26“Mataram até taxista queima de arquivo esses bandidos de terno e gravata que tem previlegio na lei e um perigo pra sociedade faz e nada acontece”