23 de abril, de 2022 | 17:17

Idoso transfere R$10 mil para estelionatário acreditando que era para o filho

Um senhor de 74 anos, morador da cidade de Ipatinga, também acabou se tornando mais uma vítima do golpe do WhatsApp, nesta quinta-feira (21). O autor do crime se passou pelo filho da vítima e pediu dinheiro pelo aplicativo de conversa. O idoso transferiu toda a quantia em dinheiro que tinha em sua conta bancária, o que resultou em um prejuízo de R$10 mil reais.

A vítima explicou que recebeu uma mensagem de uma pessoa se identificando como seu filho de 44 anos. Na conversa, o estelionatário alegou que eles deveriam se falar por mensagem, pois a ligação estava ruim e logo perguntou sobre um pagamento que havia pedido ao pai. “Falando daquele pagamento que eu te pedi, vai conseguir fazer pra mim? Não dá pra falar por vídeo está muito ruim... Preciso de uma resposta sua”, questionava o criminoso.

Pensando que a conversa realmente era com o filho, a vítima respondeu que não tinha o valor solicitado e que para consegui-lo precisaria vender cinco vacas. O estelionatário então deu outra opção a vítima, que transferisse a quantia que tivesse condições. “Pode ser o quanto você estiver disponível na conta, já vai me ajudar bastante”, argumentou. Disse ainda que devolveria o empréstimo. “Assim que resolver te devolvo o valor certinho”, disse na mensagem.

O homem tinha R$10 mil, que foram transferidos para conta bancária fornecida pelo estelionatário, que ainda fez questão de pedir o envio do comprovante.

Ainda na tentativa de conseguir mais dinheiro do idoso, o autor alegou que o dinheiro não havia caído na conta, pois teria sido estornado. A esposa da vítima decidiu ligar para o filho no número que realmente estava cadastrado na agenda e ele informou que não pediu dinheiro algum para o pai.

A partir daí a vítima percebeu que caiu em um golpe. Com isso, o idoso entrou em contato com a agência para solicitar o cancelamento da transferência e solicitar o reembolso e registrou boletim de ocorrência.

O idoso acredita que o autor do crime usou informações que estavam na rede social, como telefone e fotos, para aplicar o golpe.

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