26 de abril, de 2022 | 13:17
Criança queimada em incêndio no Esperança não resiste e morre no hospital
Sinistro foi provocado pela avó da menina, que também morreu em decorrência das queimaduras que sofreu
Divulgação Corpo de Bombeiros/Redes Sociais
Carla e Hanna, avó e neta, morreram depois de sofrerem graves queimaduras nos corpos durante o incêndio
Carla e Hanna, avó e neta, morreram depois de sofrerem graves queimaduras nos corpos durante o incêndio
A pequena Hanna Valentina Hilary Gonçalves de Souza, de 1 ano e 8 meses, não resistiu às queimaduras sofridas por todo o corpo e morreu na manhã desta terça-feira (26). Ela se encontrava hospitalizada desde a tarde de domingo (24) quando a avó, Carla Kele Costa Silva, de 38 anos, ateou fogo na casa onde moravam. A mulher, também gravemente ferida no incêndio, morreu na tarde de segunda-feira (25).
O incêndio foi provocado na residência localizada na rua Palmas, no bairro Esperança, em Ipatinga, como acompanhou o Diário do Aço. As equipes do Corpo de bombeiros foram acionadas para debelar as chamas ateadas por Carla Kele. Vizinhos chegaram a quebrarem a parede lateral da casa na tentativa de ter acesso às vítimas, antes mesmo da chegada dos bombeiros.
A Polícia Militar também foi acionada para registrar o caso. Testemunhas informaram que Carla Kele teria ateado fogo no quarto onde a menina dormia. O sargento Reginaldo confirmou ao Diário do Aço que essa não foi a primeira vez que a mulher tentava colocar fogo na casa.
Assim que os bombeiros conseguiram controlar as chamas, a avó e a neta foram resgatadas e encaminhadas ao Hospital Márcio Cunha. As duas apresentava queimaduras de 3º grau pelo corpo e havia a previsão da transferência delas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, referência no estado para queimados.
Contudo, elas não resistiram aos graves ferimentos e morreram antes mesmo de serem transferidas. Primeiro faleceu a avó, no início da tarde de segunda-feira.
O corpo da bebê foi trasladado para ser enterrado na cidade de Engenheiro Caldas, no Vale do Rio Doce. Na manhã desta terça-feira, a pequena Hanna morreu por também não suportar a gravidade das queimaduras por todo o corpo.
Mulher estava em tratamento de depressão
A avó estaria depressiva e fazia uso de medicamentos controlados, porém a situação dela teria piorada, segundo informações colhidas pela PM, com a morte do filho dela em Governador Valadares, conforme contou o sargento Reginaldo ao Diário do Aço.
Uma pessoa da família detalhou nesta terça-feira, em entrevista à TV Leste/Record, que a mãe de Hanna, uma jovem de 19 anos, estava em casa no momento do fato, mas ela não percebeu a ação de Carla, só dando conta do ocorrido quando já estava em chamas o local. O pai da criança é separado da esposa, mas mora no mesmo imóvel no andar superior da residência.
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