07 de junho, de 2022 | 15:51

Personal Organizer: Tudo no devido lugar

Menos estresse e ambientes mais organizados abrem espaço para atuação de profissionais da organização de residências e escritórios

Quando o assunto é mudança residencial quase todo mundo tem uma história estressante ou engraçada para contar. Provavelmente acompanhada da velha frase: “estou pagando os meus pecados”. Isto porque, mudar de um imóvel para o outro pode ser desgastante e até desanimador.

Mudar-se pode gerar um desgaste, o pós-mudança também se torna bastante complicado se o morador não sabe nem por onde começar. É aí que entra uma das profissões que mais cresce no Brasil, o Personal Organizer (PO). Embora a profissão seja conhecida desde a década de 80, nos Estados Unidos, foi durante a pandemia que ela se popularizou.

Ainda não há levantamentos oficiais sobre o número de profissionais de organização no país, mas um recente evento do setor na América Latina, o congresso Personal Organizer Brasil, reuniu mais de 8 mil destes profissionais.

E foi com este gatilho que Laila Pena, ex-gerente de uma escola de inglês decidiu se especializar no assunto. Há dois anos atuando no segmento no Vale do Aço, ela garante que a demanda é alta, já que muitas pessoas buscam soluções rápidas e que geram menos estresse no dia a dia.

“Perder tempo procurando gera um estresse muito grande. Esse profissional vai categorizar, organizar e etiquetar todos os itens, facilitando para que cada membro da família encontre e volte com as coisas para o lugar”, disse Laila.

Quanto custa

A organização na casa leva em conta a praticidade e o dia a dia da família. Os profissionais cobram em média R$750 reais a diária de 8 horas com uma assistente. O valor pode ser maior, dependendo do espaço e da quantidade de itens a serem organizados.

“As maiores procuras ainda estão no closet e guarda-roupas e pós-mudança, quando a pessoa não quer se preocupar em abrir as caixas e colocar tudo no lugar. Mas também há demanda também para organização em cozinhas, por exemplo, quartos de bebês, escritórios” cita.

Nova rotina

Laila garante que quem contrata o serviço pode até mudar os velhos hábitos. Segundo relata, é possível manter o ambiente organizado por vários meses após a primeira organização. “Não é um investimento barato, então as pessoas se comprometem a manter essa organização. É um trabalho de mão dupla.

A organização vai estar bem-feita, etiquetada, e isso facilita para que as pessoas voltem com as peças para o lugar. Já tive cliente que me chamou após seis meses e até um ano após a primeira organização, e percebi que eles conseguem manter o ambiente bem organizado”, finalizou.