17 de setembro, de 2017 | 21:05
Corpo do apresentador Marcelo Rezende é sepultado em São Paulo
Cerimônia na zona sul da capital foi restrita aos familiares
O corpo do apresentador Marcelo Rezende foi sepultado por volta das 16h40 neste domingo (17), no Cemitério de Congonhas, zona sul de São Paulo. Os familiares e amigos do jornalista acompanharam de perto a cerimônia, assim como os fãs que se concentraram em volta do local.
Rezende morreu no sábado (16), aos 65 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. O velório do jornalista da Record TV aconteceu neste domingo, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e foi aberto ao público. Desde as 10h da manhã, os admiradores formaram uma fila para chegar perto do corpo de Rezende e dizer seu último adeus.
Além dos fãs e familiares, colegas de trabalho estiveram na Assembleia para se despedir de Rezende. Entre eles, Percival de Souza, Fabiola Gadelha e Luiz Bacci, colegas do apresentador no Cidade Alerta. Apresentadores, empresários e profissionais de televisão também acompanharam o velório. Celso Russomanno, companheiro de Rezende na Record TV, diz ter perdido não só um companheiro de trabalho, como um grande irmão.
Ele estava sempre preocupado com quem estava à volta dele, tanto que ele sempre dava atenção pra todo mundo e, às vezes, deixava de lado a si mesmo. E apesar de ser bravo, ser duro, era um cara incapaz de fazer mal para uma formiga. O Marcelo deixou um grande exemplo de como ser um bom jornalista e de como se reinventar. A cada momento, ele se reinventou. O que eu posso dizer é que eu perdi um grande amigo, um grande companheiro de trabalho e um irmão de consideração.
Já o jornalista Roberto Cabrini, do SBT, relembrou os 35 anos de amizade trilhados com o apresentador do Cidade Alerta. Os dois trabalhavam juntos muito antes de brilharem na televisão.
Nós começamos juntos em mídia impressa, depois fazíamos jornalismo esportivo, mas almejávamos o jornalismo investigativo e depois a ancoragem. Era um amigo muito especial. Com ele, eu comentava as grandes reportagens, as mudanças pelas quais a televisão brasileira passava e continua passando. Ele deixa uma marca extraordiária, que é um jeito diferente de fazer telejornalismo.
Às 14h, o saguão da Assembleia foi fechado para o público e pouco mais de 100 pessoas entre amigos e familiares permaneceram no local. Ainda assim, uma multidão de fãs continuou aglomerada do lado de fora do prédio e, sob um calor de 31°C na capital paulista, não deixou de homenagear Marcelo Rezende com gritos de "Corta pra mim, deu trabalho pra fazer!" e "Marcelo, eu te amo!". (Com informações do R7)
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