17 de setembro, de 2020 | 15:56

Custo, moda, batom e cera

Wagner Penna e as novidades do mundo da moda

O disse-me-disse na semana que passou foi sobre o aumento da matéria-prima (vale dizer, fios e fibras) para o setor têxtil, algo em torno de 35%. O vilão seria o algodão brasileiro, que subiu de preço por causa das exportações e pelo custo dos insumos para o plantio.

Embora os motivos sejam muitos, o fato é que o período da pandemia desestruturou toda a cadeia produtiva têxtil. No caso dos tecidos, a importação do produto – a maioria vem do Oriente - foi descontinuada e voltou com preços maiores. No nosso mercado, as novidades sumiram e as que ficaram, estão mais caras.

Tudo isso também levará, inevitavelmente, à um aumento no preço do produto final, isto é, as roupas vendidas nas lojas ou através dos ‘marketplaces’. As vendas de verão confirmarão, ou não, essa previsão.

VAIVÉM
* A primeira edição da Brasil Digital Fashion Week, que será realizada de 21 a 25 de setembro, tem como embaixadora a atriz Erika Januza, que é de Contagem. Entre outras atrações, a programação terá palestras do consultor de mercado de luxo Carlos Ferreirinha e do arquiteto Júlio Takano, que foi responsável por inúmeros projetos disruptivos de lojas de varejo.

Também estarão por lá o diretor do Inteligência de Mercado (IEMI), Marcelo Prado, Alzira Vasconcelos, Vander e Paolinha Martins (Skazi), Jonas Bovolenta (Sebrae), Marcelo Carneiro (CDL-BH), Breno Koscky e vários outros convidados. Também haverá desfiles e, para assisti-los, basta entrar no www.bdfw.com.br. ***

* A estilista uruguaia Gabriela Hearst foi a indicada de 2020 para o prêmio do Conselho de Estilistas de Moda dos Estados Unidos (CFDA) para o vestuário feminino. Ela fundou sua empresa há apenas cinco anos e se destacou frente a grandes nomes da moda, já que seus rivais eram Brandon Maxwell, Tom Ford, The Row e Marc Jacobs. Ela foi criada no norte uruguaio e mora em Nova York. ***

PONTO FINAL - O politicamente correto chegou à maquiagem. Um batom lançado em 2014 (ano da Copa do Mundo) nos Estados Unidos, que na época ganhou o nome de ‘Kiss Me I’m Brazilian’ (algo como ‘me beija sou brasileira’), é alvo agpra de protestos das feministas.

Tem até abaixo-assinado com mais de 10 mil adeptos nas redes sociais. Mas há outros nomes bem duvidosos, como o ‘Red Hot Rio’. E o que dizer da depilação com cera quente ‘naquela’ região, que nos States chama-se Brazilian Wax?