21 de novembro, de 2023 | 05:50

Preso pelo 8 de janeiro tem mal súbito e morre no presídio da Papuda

Cleriston Pereira da Cunha chegou a ser socorrido, mas não sobreviveu

André Richter - Repórter da Agência Brasil
Arquivo
Segundo a defesa, o acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiram os atosSegundo a defesa, o acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiram os atos

Um dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, morreu na manhã de segunda-feira (20) nas dependências da Penitenciária da Papuda, em Brasília. Cleriston Pereira da Cunha teve um mal súbito durante o banho de sol, segundo a administração do presídio.

Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer o detento. Os socorristas realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, mas ele não sobreviveu.

Cleriston Pereira foi preso no Senado durante os atos de vandalismo praticados no 8 janeiro. Segundo a defesa, o acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiram os atos.

A morte do preso foi comunicada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou as prisões dos investigados pelo 8 de janeiro e é relator do processo a que o acusado respondia.

Ao tomar conhecimento do óbito, Moraes determinou que a direção do presídio preste informações sobre o caso.

"Tendo em vista a notícia sobre o falecimento do réu Cleriston Pereira da Cunha oficie-se, com urgência, à direção do Centro de Detenção Provisória II, requisitando-se informações detalhadas sobre o fato, inclusive com cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia", decidiu Moraes.
Divulgação
Cleriston era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da Papuda desde que foi preso em janeiro durante a invasão dos Três Poderes. Ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão.Cleriston era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da Papuda desde que foi preso em janeiro durante a invasão dos Três Poderes. Ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão.

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Alexandre de Moraes vota pela condenação a 17 anos de prisão, de ipatinguense que participou do 8 de janeiro

Defesa do preso

Em petição encaminhada ao ministro no dia 7 de novembro, a defesa de Cleriston pediu a Moraes a soltura do acusado. Segundo o advogado Bruno Azevedo de Sousa, Cleriston tinha parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser solto, mas o pedido não foi julgado.

"A defesa reitera todos os argumentos apresentados nas alegações finais, e reitera para que sejam analisados os mais de oito pedidos de liberdade do acusado, que até o presente momento, parecem ter sido simplesmente esquecidos por esta respeitosa Corte", afirmou o defensor.
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Comentários

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Javé do Outro Lado do Mundo

21 de novembro, 2023 | 14:01

“Democracia é algo em construção que depende da participação constante de cada cidadão; sem corrupção como câncer da nação!”

Adir Ventura de Souza

21 de novembro, 2023 | 11:41

“Cansei de falarrrr galinha que acompanha pato morre afogado ou na panela ,está aí exemplo gente ,sai fora deste sujeito Jair messias Bolsonaro, eu sempre falei que este cara tem problemas mental,aviseiiii”

Antonio M.

21 de novembro, 2023 | 10:38

“Pois é! Ameaçou a democracia, deu prejuízos a nação e não vai mais pagar por isso...”

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