21 de novembro, de 2023 | 13:35

Pessoas que incentivaram ataques de 8 de janeiro em Brasília são alvo de nova fase da Operação Lesa Pátria

Uma nova fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal, com o objetivo de identificar pessoas que incitaram e participaram dos atos de 8 de janeiro. Foram cumpridas medidas em relação a dez investigados: duas prisões preventivas e dez mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

As medidas foram aplicadas contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) das cidades de João Pessoa, Cabedelo (PB), Bayeux (PB), Mirassol do Oeste (MT) e Cáceres (MT).
Divulgação
A Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidasA Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas


De acordo com a Polícia Federal, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

Deflagrada dias após o 8 de janeiro, a Lesa Pátria ser tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas. A operação da PF tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os atos de 8 de janeiro.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que pode alcançar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília. Na medida em que depoimentos identificam os financiadores da viagem dos golpistas para Brasília, as operações são montadas.

O papel dos investigadores é identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios históricos da capital federal.

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas. Além da ameaça à democracia, os atos de 8 de janeiro resultaram na destruição de inúmeros bens públicos, dentre os quais obras de arte de artistas consagrados, bens de valor histórico incalculável, móveis, objetos de decoração, bem como avarias nos próprio conjunto arquitetônico, considerado pela Unesco patrimônio cultural da Humanidade.

Leia também:
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O custo do vandalismo



Além das penas que variam entre 12 e 17 anos de prisão, os réus presos pelos atos do 8 de janeiro em Brasília e julgados até agora pelo Supremo Tribunal Federal (STF) também foram condenados pelo ministro Alexandre de Moraes a pagar indenização no valor de R$ 30 milhões. O valor será dividido entre todos que receberem a condenação até o fim do processo, e advogados de defesa temem que bens considerados impenhoráveis, como a residência familiar, acabem levados a leilão para pagamento.

Segundo a advogada que atende mais de 100 réus pelo 8 de janeiro, todos já estão com suas contas bancárias, aplicações e demais fontes de recurso bloqueadas desde o início do ano, e agora temem pela definição do julgamento.
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Comentários

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Renato

21 de novembro, 2023 | 21:01

“Os fanáticos da canhota adoram uma notícia dessa. A grande maioria que esteve no dia 08/01 são pessoas de bem e ordeira, mas todos estão pagando o preço da ira de um sistema corrupto e alienado. Mães, pais, filhos e irmãos estão sofrendo por seus entes injustiçados e seres humanos do bem grandes profissionais aprisionados. Por outro lado criminosos do colarinho branco e do narcotráfico livres e praticando crimes. Sejamos coerentes e em busca da justiça independente do lado político.”

Antônio Silva

21 de novembro, 2023 | 19:02

“Kd o agitador de Ipatinga que esconde atrás das Igrejas evangélicas? Líder do movimento verde amarelo de Ipatinga? Kd o construtor do bairro Horto que financiava atos antidemocrático.”

Antonio

21 de novembro, 2023 | 16:46

“todos frequentadores de igrejas. Fanáticos.”

Jones

21 de novembro, 2023 | 16:19

“A BOMBA DE NATAL BOLSONARISTA
Foi instalada sob um caminhão-tanque, carregado com querosene de aviação,
estacionado próximo do Aeroporto de Brasília em 24 de dezembro de 2022.

O PLANO MACABRO DOS ZUMBIS ABDUZIDOS
Era explodir um artefato dentro da área de embarque do terminal de Brasília,
o terceiro mais movimentado do país, matando centenas de pessoas,
para provocar a decretação do Estado de Sítio.

DINAMITE PARA GLÓRIA DE DEUS, DA FAMÍLIA E DA LIBERDADE
Robson Cândido, Delegado-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal,
revelou que o suspeito confessou que IRIA EXPLODIR O AEROPORTO,
para chamar a atenção para o movimento a favor do ex-presidente
Jair Bolsonaro.

O SISTEMA DE ACIONAMENTO FOI ATIVADO,
mas por um erro técnico na montagem, a bomba não explodiu,
revelou Renato Martins Carrijo, perito criminal da Polícia Civil/DF.

A DOSIMETRIA INJUSTA DA PENA
George Washington: 9 anos e 4 meses acomodado pra ver o sol nascer quadrado
Wellington Macedo: 6 aninhos na jaula onde o filho chora e a mãe não vê
Alan Diego Santos : 5 anos e 4 meses no xilindró

AS PENAS DEVERIAM EXCEDER A 100 ANOS
de prisão para cada psicopata acampado na porta dos quartéis,
envolvido no planejamento dos atentados contra inocentes.

EXPLODIR SUBESTAÇÕES DE ENERGIA no entorno de Brasília,
era o plano armado por Armando Valentin Settin Lopes de Andrade.

A PCDF APREENDEU FUZIS, espingardas, pistolas, revólveres,
milhares de munições, artefatos explosivos e uniformes camuflados
no apartamento de um dos suspeitos do atentado abortado
no dia 24 de dezembro.”

Marilenemg

21 de novembro, 2023 | 15:11

“Não basta uma morte, para saciar a tara de certa pessoa que conhecemos bem.
No dia seguinte, manda prender mais pessoas.
O morto não estava no QG. O de cujus estava trabalhando até as 16h.
E mesmo assim foi preso.
Uma pena que muitos continuem batendo palmas para violações da lei. Enquanto tiver palmas, mais sadismos virão e um dia, já não se satisfazendo, passará a fazer o mesmo com seus amigos e familiares.
Qualquer pessoa que tenha um mínimo de consciência não aplaude tudo isto.
Que os culpados paguem pelo vandalismo, mas tudo dentro da lei.
Onde já se viu a jovem de Ipatinga ser condenada a 17 anos de prisão. Nem assassinos estão pegando tal pena.
Quantos anos de prisão pegou o assassino do repórter Rodrigo Neto e do Carvalho?

Que passem a pensar com consciência!
Dor de mãe é igual.
Todos nós nascemos de uma mãe!”

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