03 de janeiro, de 2024 | 16:41

Mais de 80% dos motoristas profissionais ainda não fizeram exame toxicológico

Divulgação
Profissionais que não regularizarem o teste até 28 de janeiro serão automaticamente multadosProfissionais que não regularizarem o teste até 28 de janeiro serão automaticamente multados

Apenas 17,8% dos motoristas nas categorias C, D e E – como caminhoneiros e condutores de ônibus e vans – fizeram o exame toxicológico dentro do prazo, que acabou dia 28/12. Segundo dados da Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), cerca de 3,5 milhões de profissionais ainda precisam comparecer a um dos laboratórios credenciados para fazer os testes.

A data limite foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da Resolução nº 1.002, de 20 de outubro de 2023. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (Art. 165-B e 165-D), condutores que não estiverem com seus exames em dia tem uma tolerância de até 30 dias após o prazo estabelecido para regularizar a situação e evitar multas.

“A partir de 28 de janeiro de 2024, portanto, condutores que não tiverem realizado o exame toxicológico periódico deverão ser automaticamente multados, assim como os que forem flagrados dirigindo com o teste vencido ou não realizado”, explica o presidente da Abtox, Renato Borges Dias.

As penalidades incluem perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) multa de R? 1.467. Em caso de reincidência do flagrante do exame toxicológico vencido, dentro do período de 1 ano, o valor da multa dobra para R? 2.934,70, com suspensão direito de dirigir por 3 meses.
 
Como é feito o exame
O exame toxicológico de larga janela de detecção é um teste rápido, não invasivo e não e indolor, capaz de detectar se houve consumo de drogas em um período de 90 a 180 dias anteriores a coleta. Para isso, são usadas amostras de pelos ou unhas. Em média, o exame custa R? 120, sendo os resultados divulgados em até 15 dias.
 
Exame toxicológico nos estados
Em São Paulo há o maior número de motoristas pendentes, 794.269 (73,4%), seguido de Minas Gerais com 375.482 pendentes (79,1%), seguidos do Rio de Janeiro com 187.227 pendentes (73,2%), Paraná: com 258.968 pendentes (70,5%) e Distrito Federal: 42.096 pendentes (62,9%).
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