04 de janeiro, de 2024 | 14:37
''Gravíssimo e inaceitável'', diz ministro da Justiça sobre plano para matar Moraes
Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil
O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (foto), comentou nesta quinta-feira (4), em Brasília, que o suposto plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é gravíssimo e inaceitável e que as investigações devem ir até as últimas consequências” para punir os responsáveis.
Alexandre de Moraes revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que as investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 descobriram a preparação de planos para prisão e assassinato do magistrado, inclusive com participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O fato gerou repercussão nos bastidores do poder em Brasília.
Ainda segundo o ministro do STF, existiam três planos para prendê-lo e matá-lo, um deles previa enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Gravidade
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, quer punição para os envolvidos

Em conversa com jornalistas nessa quinta-feira (4), Cappelli afirmou que a existência desse suposto plano revela a gravidade do que estava em curso no Brasil. Gravíssimo e inaceitável cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil”, afirmou.
O ministro interino da Justiça acrescentou que essa informação será apurada e levada às últimas consequências para descobrir os autores do suposto plano de prisão e assassinato do ministro do STF.
O plano contra o ministro Alexandre de Moraes indigna todos os democratas. Iremos às últimas consequências para identificar e punir todos os responsáveis. [Eles] acertarão suas contas com a Justiça e com a história”, afirmou Cappelli em uma rede social.
Entenda o caso
No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado da eleição presidencial de 2022, invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo um golpe militar no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes era um dos principais alvos das manifestações golpistas iniciadas após o segundo turno da eleição de outubro de 2022. Por causa do atentado, 2.100 pessoas foram presas e agora estão sendo processadas, sentenciadas à prisão e condenadas a pagar multas. Prestes a completar um após os atos de 8 de janeiro, 66 pessoas detidas em razão dos ataques continuam presas. O STF já julgou 30 extremistas por associação criminosa e tentativa de golpe de Estado. Ainda faltam serem julgados 200 indivíduos já denunciados.
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Profeta
06 de janeiro, 2024 | 05:58a gente colhe o que planta......”
Jota
05 de janeiro, 2024 | 17:35Um ser humano pode matar outro? Não né? Seja homem, mulher, criança, idoso... Etc, etc. Não. E pronto!
Água se mistura com óleo? Não né?
Homem faz filho em outro homen? Não né?
Mulher faz filho em outra mulher? Não né?
Matar uma criança no ventre da mãe tem a bênção de Deus? Não né?”
Juruna
05 de janeiro, 2024 | 17:06Rapaz, este Capelli, quer ficar conhecido, de onde tirou acusação desta????
Será que ele não conhece conceito memória coletiva, Freud explica, portanto
Se fosse assim tem prender 50% da população brasileira, que tem sonho consumo de sumir, não só com cabeça de ovo, mas com boca de sapo, boquinha de veludo, e mais uns outros tantos.”
Jota
05 de janeiro, 2024 | 16:03Só uma coisinha: Onde estava Alexandre, o grande, no dia 08/01/23???”
Tião Marreta
05 de janeiro, 2024 | 12:25Gravíssimo e inaceitável é o STF, arrebatar e usurpar as funções do Executivo, Legislativo ( Câmara e Senado ) e ninguém fazer nada. Vivemos uma insegurança jurídica sem tamanho e uma verdadeira ditadura da TOGA.”
Gildázio Garcia Vitor
05 de janeiro, 2024 | 09:28"Deus, Pátria e Família". Só o grande Poeta Thiago de Mello para explicar esse lema:
"Foi quando a grande besta levantou-se
com os números da traição na testa
e na fronte do povo derramou
o fedor do seu hálito de trevas.
De suas fauces viscosas
escorriam sentenças
(algumas com sotaque inconfundível)
proferidas em nome de Deus
(para que o amor pudesse ser negado)
em nome da Família
(para que as casas se dividissem)
e em nome da Pátria
(para que o país pudesse ser empenhado
e para que fosse vendido o nosso sonho)".
Segundo Karl Marx, "A História se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa".”