22 de junho, de 2024 | 10:43
SUS terá primeiro medicamento para demência associada ao Parkinson
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Rivastigmina é único remédio com registro no país para a condição que afeta idosos
Rivastigmina é único remédio com registro no país para a condição que afeta idososAgência Brasil
O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (21) a portaria de incorporação da rivastigmina no Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio é o único com registro em bula no país para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência.
Com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o tratamento tem se mostrado eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença. Cerca de 30% das pessoas que vivem com Parkinson desenvolvem demência por associação e, nesse caso, não havia até o momento tratamento medicamentoso disponível no SUS.
A demência causa lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, bem como alucinações, delírios e apatia.
"Sabemos que o envelhecimento da nossa população já é uma realidade. A doença de Parkinson não tem cura e tem afetado parcela significativa de brasileiros e essas pessoas, seus familiares e cuidadores precisam contar com o SUS para terem acesso a tratamentos que propiciem uma vida melhor”, avalia o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
Parkinson
O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer, que já conta com o tratamento com a rivastigmina na rede pública de saúde. Atualmente, há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos e essa quantidade aumenta significativamente depois dos 60 anos.
Atualmente, o SUS já conta com tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson. Os principais objetivos do tratamento para a doença são deter a progressão e diminuir os sintomas.
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Jose
23 de junho, 2024 | 08:34Parkinson tem cura sim. É meio complexo para acabar com esta enfermidade. Numa reportagem na TV, Introduiram uma agulha num determinado ponto do cérebro e o sintoma despareceu por completo. Foi filmado o momento em que com o passar de um minuto, a mão trêmula do paciente foi diminuindo até ficar normal. Acho que é no hospital da Beneficiencia Portuguesa em São Paulo, que fazem este tratamento.”