16 de julho, de 2024 | 14:39

Uma e mais uma...

Nena de Castro *

Motorista de profissão, Juca tinha ido levar uma carga até outro estado. Seu ajudante era o filho do primeiro casamento, ali com seus 22 anos, com quem se dava muito bem. Valdo era um bom rapaz, se bem que meio agitado, gostava de resolver tudo rapidamente. Bom, foram, entregaram a carga e voltaram para a pequena cidade perto da capital paulista, onde Juca vivia com a mulher por quem tinha se apaixonado e deixado tudo para viver com ela. Era ali pelas 5 da tarde quando encostaram o caminhão defronte à casa. Saltaram os dois e viram um sujeito peladim da silva pulando pela janela e correndo. Juca gritou: “Valdo, é ladrão! Tem ladrão na casa! Pega o revólver no porta-luvas! Depressa! Valdo, contudo, não se moveu. – “Vai lá, pega a arma, é ladrão! E Valdo calmamente: ladrão pelado, pai??? A essa hora? Então, tá!

Rs. A Bugra hoje tá impossível. Vejam meus leitores, cinco preciosos que tenho, o trem tá feio, feíssimo, deram tiro no brucutu do Norte, cês vão ver no que vai dar, aqui foi uma facada, lembram? E os gozadores de plantão extrapolam em suas opiniões: “STF dá 24 horas para Trump explicar porque não morreu” e “encontraram parte das joias do Bolsonaro no bolso do atirador”! Eitaaaaaaa! Bom, pra não perder o prumo ante tanta bobice, conto pra vocês que um larápio foi preso em Presidente Prudente (SP), por ter invadido uma casa e levado uma lavadora de alta pressão, uma tampa de tanque de combustível, 20 litros de etanol e 20 de gasola. Preso na Delegacia Seccional, teve o B.O. lavrado pelo policial civil Alan Douglas Silva, que poeticamente registrou: “na mansidão do silêncio noturno, permeada pela penumbra que abraça os segredos da calada madrugada, o vilão de nossa trama, qual sombra furtiva, penetrou na propriedade. Neste ato de profanação, destemido e sorrateiro, desfez a barreira da intimidade alheia e arrebatou os objetos que figuram na relação dos despojos. Na ausência de sentinelas visuais, as câmeras de monitoramento permaneceram omissas, incapazes de registrar os passos furtivos do agente do mal”. “Deixou sua marca indelével, tal o rastro de uma serpente que insinua sua presença. Sobre o lamento do silêncio, testemunhas não surgiram para narrar o ato infame. Ao sabor do destino, este registro serve como crônica dos eventos que se desenrolaram na quietude da noite. E assim, como pluma ao vento se finda o relato, aguardando a justiça como derradeira sentença, na esperança de que a luz da verdade dissipe as trevas que encobrem este capitulo indesejado da existência da vítima.” Ai, que gracinha, gente! O rapaz escreve bem! Até pensei em pedi-lo em casamento, mas aí lembrei que sou casada há um tempão, rs! E nada mais digo!

* Escritora e Encantadora de Histórias.

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