31 de agosto, de 2024 | 11:22
Contas de energia com bandeira vermelha ficam mais caras em setembro
Decisão é atribuída a cenário de agravamento da estiagem no país e redução no nível dos reservatórios
Isabelly Quintão
Com a medida em vigor a partir de domingo (1º), a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos
Com a medida em vigor a partir de domingo (1º), a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos
Com informações da Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (30) a bandeira tarifária vermelha para o mês de setembro. Isso significa que haverá cobrança adicional na conta de luz, deixando o preço da energia elétrica mais caro para famílias e empresas.
Com a bandeira vermelha, a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado). O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara.
Conforme a Aneel, com a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Nos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas que são mais caras.
Depois, em setembro do mesmo ano, a Aneel criou a bandeira "escassez hídrica" --a mais cara de todas -- para atender ao sistema elétrico nacional em situação severa de seca, que afetou a geração de energia pelas hidrelétricas.
A bandeira "escassez hídrica" ficou em vigor até abril de 2022, quando a Aneel acionou a bandeira verde - sem cobrança adicional na conta de luz.
Bandeira vermelha atualizada
Em março, a Aneel aprovou redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) sem custo extra;
Bandeira amarela (condições menos favoráveis) redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.
Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.
Na época, a Aneel justificou que as condições dos reservatórios permitiam essa adequação nos preços das bandeiras.
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Contador
31 de agosto, 2024 | 19:06A única coisa que não sobe é o salário agora conta e produtos sobe todo dia esse salário mínimo é uma vergonha parece esmola.”