08 de janeiro, de 2025 | 06:17
Hoje completa dois anos dos ataques de 8/1 em Brasília: 371 pessoas estão condenadas e 122 foragidas
Envolvidos em atos que pediam golpe de Estado foram condenados por cinco crimes
Com informações da Agência Brasil e STF
Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. Foto - Marcelo Camargo/Agência BrasilO Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nos últimos dois anos, 371 pessoas das mais de duas mil investigadas por participarem dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (7) pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados ao caso.
Até agora, 225 condenados tiveram seus crimes classificados como graves. Ao todo, 898 réus foram responsabilizados, sendo que 527 pessoas participaram de ações mais leves e fizeram acordos com o Ministério Público Federal (MPF).
As penas para esses réus variam de três anos a 17 anos e seis meses de prisão. Naquela data, 2.172 presas foram presas em flagrante por participarem de alguma forma dos atentados aos prédios dos Três Poderes.
Foragidos
Segundo o levantamento, pelo menos 122 pessoas são consideradas foragidas. Em relação à metade desse quantitativo (61), foram adotadas medidas para o pedido de extradição junto a outros países.
Nesse caso, essas pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica romperam o equipamento e saíram do Brasil. Depois que forem extraditadas, elas deverão cumprir suas penas em regime fechado.
Desdobramentos:
-Operação da PF prende militares acusados de planejar a morte de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes em um golpe de Estado.
Cinco crimes
As condenações ocorreram por cinco tipos de crimes: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público.
Foram considerados crimes mais simples a incitação e associação criminosa. Nessas situações, 146 pessoas foram condenadas, mas não foram presas e devem usar tornozeleira eletrônica por um ano, pagar multa, prestar 225 horas de serviços à comunidade e participar de um curso presencial sobre democracia.
Esses condenados foram proibidos de usar redes sociais nesse período e de viajar, mesmo dentro do Brasil, sem autorização judicial. Até o momento, cinco pessoas foram absolvidas.
Multas
Os 527 envolvidos que fizeram acordos com o MP pagaram multas que somaram uma arrecadação de R$ 1,7 milhão. Além das multas, ficaram obrigados a prestar 150 horas de serviço comunitário e não podem manter perfis em redes sociais abertas durante a vigência do acordo.
Também devem frequentar um curso sobre o funcionamento da democracia oferecido pelo Ministério Público Federal (MPF).
Já publicado:
-Morador de rua é absolvido em ação penal por atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro de 2023
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Rj
08 de janeiro, 2025 | 18:38“Ô Miriam, primeiro, preocupe-se com os seus generais, majores, capitães e tenentes que estão ou serão presos.
Golpistas-terroristas não são manifestantes.”
Miriam Ferreira da Silva
08 de janeiro, 2025 | 17:50“E alguém tem notícia do General que serviu água aos manifestantes?”
Jns
08 de janeiro, 2025 | 10:33“Xandão 8:32
Não há marcas que o Google apague.
Quem semeia zap, colhe spam.
O fake tem pernas curtas.”
Lucimar Vasconcelos
08 de janeiro, 2025 | 08:34“Quem patrocinou e incentivou a tentativa de golpe, é claro que não foi quebrar nada, e hoje está em casa numa boa com sua família, viajando e contando os milhões. Os bobos sem noção que entraram nessa onda, estão trancafiados em uma cela ou foragidos. O "mito" deles recebeu 17 milhões em pix dos bolsominions e vai muito bem, obrigado! Como fala minha mãe: Galinha que acompanha pato, morre afogada!”
Rj
08 de janeiro, 2025 | 07:31“Muito bem Cidadão! Inclusive os empresários daqui, pouco mais que lambaris, não foram perturbados. Tem da construção civil, de frigoríficos, de comércios no Canaã-Bethânia, de escolas, de logística/transportes e até da feira.”
Cidadão
08 de janeiro, 2025 | 06:57“Só pegou lambari, massa de manobra. Os empresários que financiaram até hoje nada.”