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09 de setembro, de 2025 | 11:20

Advogado afirma que Bolsonaro está 'debilitado' e não participa de julgamento

Com informações da Agência Brasil
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da RepúblicaO julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República

O advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou nesta terça-feira (9) que o político não comparecerá ao julgamento em que é acusado de ter liderado uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após derrota eleitoral. A partir desta terça-feira o STF começa a votar no julgamento em andametno a Suprema Corte.

Segundo o advogado Bueno, o ex-presidente não tem condições de saúde para comparecer, mesmo que assim desejasse. “Não tem recomendação médica para isso, a saúde dele é debilitada”, relatou o defensor ao chegar para o julgamento.

Assim como Bolsonaro, nenhum dos outros sete réus compareceu ao primeiro dia de votação no julgamento, que é realizado presencialmente na sala da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje, a Primeira Turma retoma o julgamento que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022.

O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), formado pelas principais cabeças da tentativa de golpe.

O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A partir de hoje, será iniciada a votação que resultará na condenação ou absolvição dos réus. Também foram reservadas as sessões dos dias 10, 11 e 12 de setembro para finalização do julgamento.

Até a próxima sexta-feira (12), devem votar, nessa ordem: o relator, ministro Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente do colegiado e que preside a sessão.

Quem são os réus
Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto - ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro na chapa de 2022;
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, e o ex-assessor Fabio Wajngarten, chegam para falar com a imprensa na sede da Polícia Federal. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilO advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, e o ex-assessor Fabio Wajngarten, chegam para falar com a imprensa na sede da Polícia Federal. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

De quais crimes eles são acusados?

Todos os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Conforme o processo, os delitos relativos ao golpe contra a Democracia começaram a ser articulados no curso do fim do mandado presidencial, logo após a eleição de outubro de 2022. Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, esse não é um julgamento a respeito dos fatos de 8 de janeiro de 2023.

A exceção entre os réus é o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição.

A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro.
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Comentários

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Luiz Sinsero

09 de setembro, 2025 | 13:31

“Recordar é viver, frases do mito; "sou imbroxáve, a papuda lhe espera, não sou coveiro, tenho um histórico de atleta, deixa de mimimi, aaaa tou com convide" .
O machão genocida virou um covardão medroso, tá dodói, tá com medo da papuda.”

Amilar

09 de setembro, 2025 | 11:53

“Desculpinha de está doente, pra aprontar outras coisas está bem...tem que ir pra papuda doente ou não.....esse Genocida tem ainda que pagar muito pelas mortes por falta da vacina e outras coisas mais.....”

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