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18 de outubro, de 2025 | 08:45

Acordo prevê liberação de famílias às margens da BR-381 a partir do mês que vem

Oliver Ferreira/Drone
Toda essa área invadida entre as pistas da BR-381, no trevo de Sabará precisa ser desocupada Toda essa área invadida entre as pistas da BR-381, no trevo de Sabará precisa ser desocupada

No dia 7 do próximo mês será assinado um acordo entre o Município de Belo Horizonte, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal Regional Federal (TRF), que prevê a liberação das áreas para o reassentamento de famílias que residem às margens da BR-381, em Belo Horizonte. A informação foi repassada à reportagem do Diário do Aço pelo Movimento Pró-Vidas, que a obteve após contatar o juiz federal responsável pelos processos de desapropriações e reassentamentos da rodovia, Cláudio Pina.

O movimento afirma que está acompanhando e apoiando ações relativas aos reassentamentos, visto que sem esse processo não haverá obras no gargalo da chegada e saída na capital. O processo é importante para que as obras avancem nesse trecho em direção a Caeté, até onde começa o trecho sob concessão privada.

O trecho de Caeté a Belo Horizonte ficou fora da concessão justamente dada a complexidade na remoção de milhares de pessoas que ocupam áreas invadidas às margens da rodovia.

Segundo pontua o coordenador do Movimento Pró-Vidas, Clésio Gonçalves, o primeiro passo para o processo era ter um local para construção. “A Prefeitura de BH está disponibilizando áreas, uma vez que havia pendência com o Tribunal de Contas, e nelas serão construídos apartamentos. A partir da assinatura do convênio já tem a área para transferir essas famílias ao apartamento que vai ser construído”, detalha. O terreno apontado fica localizado no bairro Capitão Eduardo, região nordeste da capital.
Enviada ao Diário do Aço
Clésio Gonçalves, Cláudio Pina e seu assessor Haroldo Ferri em reunião sobre o reassentamento Clésio Gonçalves, Cláudio Pina e seu assessor Haroldo Ferri em reunião sobre o reassentamento


Minha Casa Minha Vida
Clésio destaca que já está em tramitação um projeto por meio do Minha Casa Minha Vida, visando um convênio para a construção de unidades habitacionais. “A prestação do Minha Casa Minha Vida não será arcada pelo cidadão, e sim pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)”, acrescenta.

Clésio explica que atualmente a prioridade é liberar o terreno para que as obras comecem e as famílias sejam reassentadas nas áreas onde os apartamentos serão construídos. Estão à espera de uma solução aproximadamente 900 famílias que residem no trecho entre a avenida Cristiano Machado e o Rio das Velhas, nas proximidades do Anel Rodoviário.

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